“The most complete compendium of the world”. A frase com a qual Henry James definia a Londres do século XIX continua perfeitamente válida ainda hoje. Boa parte desta imagem de centro urbano que vislumbra o universo inteiro remete a seu passado como potência colonial. Mas também ao fato de sintetizar este passado sob a forma de museus, monumentos e parques, que fizeram de Londres um marco talvez inigualável em termos de abertura mental e de cosmopolitismo.

Londres: a modernidade em modo londrino

Londres resulta, como tantas capitais europeias, de um secular processo de estratificação. Fundada pelos romanos num estratégico ponto de passagem sobre o Tâmisa, a cidade foi conquistada por anglo-saxões e vikings. Mais tarde, graças à Abadia de Westminster, alcançou prestígio religioso; e a construção da Torre, a London Tower, lhe deu ascendência militar e política sobre todo o reino. Nas primeiras décadas do séc. XIX, Londres já encabeçava um gigantesco império colonial, tornando-se a maior cidade do mundo. A apresentação visa reconstituir esta parábola histórica. Visa sobretudo decifrar o sentido político implícito na linguagem arquitetônica de monumentos como o Parlamento, a White Hall, o Buckingham Palace. Destaque será dado aos pontos que testemunham aspectos históricos da cidade, tais como o Globe Theatre, o antigo empório imperial em Docklands, o Greenwich Observatory, o Hyde Park, o Churchill War Rooms, a British Library. Mas o lado mundano da metrópole também será contemplado, com uma imersão no sofisticado centro de compras a céu aberto da German Street (chapéus, bengalas e chicotes que abastecem os armários da Royal Family).

British Museum:  templo do saber ou arena da discórdia

Fundado em 1753, é um dos mais antigos e maiores museus no mundo. Sua coleção soma mais de 7 milhões de objetos, oriundos das mais variadas épocas e civilizações. 

National Gallery e Tate Britain: a tradição europeia e a pintura inglesa

Ambas coleções possuem verdadeiros paradigmas na história da arte. São obras cujo prestígio e influência não cessam de perdurar ao longo do tempo. O objetivo é traçar algumas possíveis conexões entre elas, mostrando como as tradições pictóricas do Continente (Itália, França, Holanda) ajudaram a plasmar a pintura inglesa. Obras da National Gallery a serem comentadas: Van Eyck, “O casal Arnolfini”; Rafaello, “A Virgem dos cravos”; Uccello, “A batalha de S. Romano”; Botticelli, “Vênus e Marte”; Tiziano, “Baco e Ariadne”; Bellini, “O doge Leonardo Loredano”; Vermeer, “Jovem mulher ao virginal”; Holbein, “Os embaixadores”; Caravaggio, “A ceia de Emmaus”; Van Dyck, “Retrato equestre de Carlos I”; Ingres, “Madame Moitessier”; Hogarth, “Marriage a la mode”; Gainsborough, “Sr. e Sra. Andrews”; Constable, “The Hay Wain”; Turner, “The fighting Temeraire”. Obras da Tate Britain: Hogarth, “The painter and his pug” e “Heads of six of Hogarth’s servants”; Reynolds, “Three Ladies adorning a term of Hymen”; William Blake, “Newton” e “The agony in the garden”; Constable, “Sketch for the ‘Hadleigh Castle’”.

Docente: PLINIO FREIRE GOMES

Graduou-se e fez mestrado em história, na Universidade de São Paulo. Viveu durante quase duas décadas no exterior, entre Europa e Oriente Médio. Viveu durante dez anos Itália, em Florença, onde estudou o Renascimento e realizou pesquisas em história moderna, trabalhando como bibliotecário no Istituto Universitario Europeo. Em sua permanência de seis anos na Síria, pesquisou arte e cultura islâmica. No âmbito de suas pesquisas na Itália e posteriormente na Síria, publicou numerosos artigos acadêmicos em inglês, português e italiano sobre argumentos ligados à História Moderna, ao Renascimento e ao Oriente Médio. Atua como conferencista, tendo promovido cursos livres no Masp, Museu de Arte Sacra, Casa do Saber, Fundação Ema Klabin, Museu de Arte Moderna e Centro Universitário Maria Antonia/USP. É autor de Um Herege Vai ao Paraíso – cosmologia de um ex-colono condenado pela Inquisição (1680-1744). São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

Investimento:

Curso integral (3 aulas): R$ 199,00

 

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